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19 de Abril de 2024

Deputado diz que prisão de acusados não ameniza morte da filha, em Goiás

Com medo da violência, pai da vítima contratou seguranças para familiares. Michelle Muniz foi vítima de latrocínio em distribuidora, em maio de 2012.

Publicado por Juliana Farias
há 10 anos

Dois anos após a assassinato de Michelle Muniz do Carmo, de 30 anos, o pai da vítima, o deputado estadual Luiz Carlos do Carmo (PMDB) afirma que o fato de os suspeitos terem sido presos não ameniza a perda. “Sinto falta dela todo dia. É uma dor no coração que não passa nunca”, disse o pai ao G1.

Segundo do Carmo, toda sua família foi afetada pela perda de Michelle. O político contou que uma de suas filhas chora todos os dias por causa do assassinato da irmã. Devido ao medo de que novas tentativas de assalto aconteçam, o deputado contratou seguranças particulares para acompanhar seus parentes e também para vigiarem sua residência.

No processo, a polícia prendeu cinco pessoas que estariam envolvidas no latrocínio. Quatro delas foram condenadas à prisão em regime fechado, com penas que variam entre 23 e 27 anos de reclusão. O quinto criminoso, responsável por emprestar a arma para que o grupo cometesse o assalto, foi condenado a 3 anos e seis meses de prisão, mas a pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade e pagamento de dois salários mínimos a uma entidade filantrópica. A polícia afirma que um sexto homem também participou da ação, mas está foragido desde o dia do crime. “Quando eles foram sentenciados, eu tentei virar a página da tragédia, mas com a soltura de um dos envolvidos, isso machuca. A impressão que fica é que a Justiça no Brasil não é bem feita”, lamenta o deputado.

Ainda segundo o pai de Michelle, a sensação de insegurança que foi despertada após o latrocínio de sua filha continua. “Hoje a situação continua a mesma, os presos comandando o crime de dentro da CPP. E não tem policial suficiente na rua para garantir a segurança da população”, diz do Carmo.

A Secretaria de Administração Penitenciária e Justiça (Sapejus) informou que o problema de presos usando celulares para se comunicar com pessoas fora das cadeias “é um realidade em todo país”, mas que o órgão já iniciou o processo de aquisição de equipamentos eletrônicos como sistemas de revistas eletrônicas e Raio X para a inspeção corporal, além da contratação de serviços contínuos de bloqueio de sinal de telefonia móvel. O valor total dos investimentos chega a R$ 11,5 milhões.


Fonte: http://g1.globo.com/goias/noticia/2014/07/deputado-diz-que-prisão-de-acusados-nao-ameniza-morte-da-f...

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